Roteiros de Viagem – El Calafate, Argentina
El Calafate, pequena cidade ao sul da Patagônia Argentina com aproximadamente 12.500 Hab permanentes. Distante 863 km de Ushuaia e 362 km de Puerto Natales e a 605 km de Punta Arenas, estas últimas no Chile.
Este destino foi escolhido pelas paisagens deslumbrantes dos glaciares da região como Perito Moreno, Upsala, O'nelli, Spegazzinni, entre outros. Além de ser um museu arqueológico a céu aberto.
Saindo de Buenos Aires, o vôo leva em torno de 3h30 para cruzar os 2727 km de distância. Saindo dos 20° para 6° na chegada. Ah, o período escolhido foi junho. Início da Baixa Temporada que vai de Junho a Novembro, porque é muito frio. O sol sumiu a temperatura vai direto abaixo de 0°.
Chegando lá deu para fazer um reconhecimento básico da cidade. Larguei as bagagens no hotel e fui bater perna para conhecer a cidade. O Hotel que fiquei foi o Best Western, situado na Av Jorge Newbery, achei que era a avenida principal pela largura, mas depois descobri que era a antiga pista do aeroporto que agora fica a 20 km da cidade. Duas quadras dali já estamos na Av. Del Libertador General San Martin, principal avenida de El Calafate onde se encontra todo o comércio, fábricas de chocolate, restaurantes e até um casino da cidade. A melhor do dia foi ter encontrado um lugar de nome curioso chamado “El Boquete”, estava fechado e a única referência é que vendia Coca Cola.
Andando mais um pouco, peguei a direta na Av 17 de Octubre que dá acesso ao Paseo de La Constaneira, que como o nome diz, costeia a orla do Lago Argentino. É uma vista que convida para um pôr-do-sol às 16h30, pois pela grande Latitude (50°S), o horário solar é reduzido. O nascer do sol é as 9h45 nessa época. Para fechar o dia tomei um café no segundo andar de uma livraria assistindo o movimento da avenida principal. Para encerrar o dia uma lua fantástica saindo de trás das montanhas, convidando para uma foto.
O segundo dia começa às 8h00, é madrugada, pois é preciso aproveitar a escuridão para
seo locomover até os objetos dos passeios. Nesse dia, a visita é ao principal graciar, o Perito Mreno que leva esse nome em homenagem ao criador do Parque Nacional dos Glaciares e fica distante 80 km da cidade. Na entrada do Parque, paramos para comprar os ingressos e desci para tirar umas fotos do Brazo Rico do Lago Argentino. Estava só -15°C do lado de fora, mas compensou.
E o sol nem nasceu ainda. A primeira parada no parque é no Balcón de Los Sospiros onde temos a primeira vista do Glaciar Perito Moreno. Mais adiante uma pequena parada no Muel
le Bajo las Sombras, um pequeno píer de onde partem catamarãs que nos permite chegar às paredes do lado Sul do Glaciar Perito Moreno. O passeio dura 45 mins. De volta a estrada, a parte final, a vista frontal do graciar que vai até perder a vista. São 5 km de largura por 60 mts de altura que podem ser vistos de vários mirantes em várias alturas. 15h encerra o passeio para retorno ainda dia para o hotel.
Segundo dia, começa mais cedo ainda 7h. Pois precisamos nos deslocar até o Purto Bandeira de onde sai o catamarã da empresa Fernandez Campbell que nos levará até os Graciares Spegazzini, Seco e entrando na Baia O’nelli o graciar Upsala. O barco tem calefação, mas preferi ir do lado de fora mesmo com o vento cortando e a lágrima quase
congelando no olho. Nessa época é tão frio que o lago pode congelar e foi o que aconteceu, o caminho entre os témpanos (icebergs) despregados do graciar estavam congelados impedido que o barco continuasse. Fomos aos outros graciares, mais outro espetáculo da natureza. Aquelas paredes de gelo compactado azul realmente impressionam. O passeio de barco pelo Lago Argentino formado pelo desgelo é algo fora de série. De volta ao porto, o translado a cidade convida a um cochilo, pois a noite convida para degustar um legítimo cordeiro patagônico assado que nem nosso fogo de chão, com um vinho Malbeq para acompanhar.
Terceiro dia, subida ao Cerro Huyliche onde subiremos 1.110 m abordo de um Land
Rover 4x4, com a primeira parada no Balcón de El Calafate de onde se pode avistar a cidade de El Calafate além dos Cerros Chalten e Torre além da vista privilegiada do Lago Argentino. Após tem a parada para ver a fauna pré-histórica encravada nas pedras da Estância Anita que datam de 85 milhões de anos. 3h depois retornamos ao hotel para almoçar e uma última passada pelas ruas dessa cidadezinha muito acolhedora.
Faltou fazer o Mini Trekking que é a subida ao glaciar Perito Moreno, pois nessa época o gelo é novo e muito escorregadio, mesmo com os grampos nas botas é perigoso segundo seus organizadores. Também podem ser feitas pequenas excursões a El Chaltén que fica a 220 km para fazer um rapel no Cerro Torre ou no Cerro Fitz Roy.
Próxima parada Bariloche, até.
Este destino foi escolhido pelas paisagens deslumbrantes dos glaciares da região como Perito Moreno, Upsala, O'nelli, Spegazzinni, entre outros. Além de ser um museu arqueológico a céu aberto.
Saindo de Buenos Aires, o vôo leva em torno de 3h30 para cruzar os 2727 km de distância. Saindo dos 20° para 6° na chegada. Ah, o período escolhido foi junho. Início da Baixa Temporada que vai de Junho a Novembro, porque é muito frio. O sol sumiu a temperatura vai direto abaixo de 0°.
Chegando lá deu para fazer um reconhecimento básico da cidade. Larguei as bagagens no hotel e fui bater perna para conhecer a cidade. O Hotel que fiquei foi o Best Western, situado na Av Jorge Newbery, achei que era a avenida principal pela largura, mas depois descobri que era a antiga pista do aeroporto que agora fica a 20 km da cidade. Duas quadras dali já estamos na Av. Del Libertador General San Martin, principal avenida de El Calafate onde se encontra todo o comércio, fábricas de chocolate, restaurantes e até um casino da cidade. A melhor do dia foi ter encontrado um lugar de nome curioso chamado “El Boquete”, estava fechado e a única referência é que vendia Coca Cola.
Andando mais um pouco, peguei a direta na Av 17 de Octubre que dá acesso ao Paseo de La Constaneira, que como o nome diz, costeia a orla do Lago Argentino. É uma vista que convida para um pôr-do-sol às 16h30, pois pela grande Latitude (50°S), o horário solar é reduzido. O nascer do sol é as 9h45 nessa época. Para fechar o dia tomei um café no segundo andar de uma livraria assistindo o movimento da avenida principal. Para encerrar o dia uma lua fantástica saindo de trás das montanhas, convidando para uma foto.
O segundo dia começa às 8h00, é madrugada, pois é preciso aproveitar a escuridão para
seo locomover até os objetos dos passeios. Nesse dia, a visita é ao principal graciar, o Perito Mreno que leva esse nome em homenagem ao criador do Parque Nacional dos Glaciares e fica distante 80 km da cidade. Na entrada do Parque, paramos para comprar os ingressos e desci para tirar umas fotos do Brazo Rico do Lago Argentino. Estava só -15°C do lado de fora, mas compensou.E o sol nem nasceu ainda. A primeira parada no parque é no Balcón de Los Sospiros onde temos a primeira vista do Glaciar Perito Moreno. Mais adiante uma pequena parada no Muel
le Bajo las Sombras, um pequeno píer de onde partem catamarãs que nos permite chegar às paredes do lado Sul do Glaciar Perito Moreno. O passeio dura 45 mins. De volta a estrada, a parte final, a vista frontal do graciar que vai até perder a vista. São 5 km de largura por 60 mts de altura que podem ser vistos de vários mirantes em várias alturas. 15h encerra o passeio para retorno ainda dia para o hotel.Segundo dia, começa mais cedo ainda 7h. Pois precisamos nos deslocar até o Purto Bandeira de onde sai o catamarã da empresa Fernandez Campbell que nos levará até os Graciares Spegazzini, Seco e entrando na Baia O’nelli o graciar Upsala. O barco tem calefação, mas preferi ir do lado de fora mesmo com o vento cortando e a lágrima quase
congelando no olho. Nessa época é tão frio que o lago pode congelar e foi o que aconteceu, o caminho entre os témpanos (icebergs) despregados do graciar estavam congelados impedido que o barco continuasse. Fomos aos outros graciares, mais outro espetáculo da natureza. Aquelas paredes de gelo compactado azul realmente impressionam. O passeio de barco pelo Lago Argentino formado pelo desgelo é algo fora de série. De volta ao porto, o translado a cidade convida a um cochilo, pois a noite convida para degustar um legítimo cordeiro patagônico assado que nem nosso fogo de chão, com um vinho Malbeq para acompanhar.Terceiro dia, subida ao Cerro Huyliche onde subiremos 1.110 m abordo de um Land
Rover 4x4, com a primeira parada no Balcón de El Calafate de onde se pode avistar a cidade de El Calafate além dos Cerros Chalten e Torre além da vista privilegiada do Lago Argentino. Após tem a parada para ver a fauna pré-histórica encravada nas pedras da Estância Anita que datam de 85 milhões de anos. 3h depois retornamos ao hotel para almoçar e uma última passada pelas ruas dessa cidadezinha muito acolhedora.Faltou fazer o Mini Trekking que é a subida ao glaciar Perito Moreno, pois nessa época o gelo é novo e muito escorregadio, mesmo com os grampos nas botas é perigoso segundo seus organizadores. Também podem ser feitas pequenas excursões a El Chaltén que fica a 220 km para fazer um rapel no Cerro Torre ou no Cerro Fitz Roy.
Próxima parada Bariloche, até.
Olá Rogério, gostei das dicas do teu site-blog, muito legais. Gostei mais ainda das fotos, dá pra dizer que máquina tirastes as fotos da geleira ? Outras dicas de fotos são bem vindas também. Sds Waldemar
ResponderExcluirP.S. em abril estamos viajando para essa região. Viajaste de Bariloche para Puerto Montt, se positivo como vc fez, desde já agradeço sua atenção..
As fotos da geleira foram tiradas por uma Sony S600. Pois a bateria da minha outra câmera uma Canon Rebel XTi gastou muito rápido no frio. Dica, leve um jogo extra de pilhas/baterias quando for para lá.
ResponderExcluirQuanto a viagem Bariloche/Puerto Montt fiz o trajeto de ônibus. Dê uma olhada no post "Roteiros de Viagem – Puerto Montt, Chile" que tem os detalhes.
Abraços